Chega, né?
– E o que você fez?
– Ri nervosamente, meus senhores, e fiz o que ele próprio deveria ter feito há mais de três anos atrás comigo: apaguei seu número do meu celular, apaguei todas as mensagens que ele me mandou e as que eu mandei pra ele, e apaguei seu e-mail do meu. Espero que ele continue na direção certa, já que deu o primeiro passo, e faça o mesmo comigo. Se ele não pode me apagar de sua memória, pode apagar meus registros do seu e-mail e do seu celular e não pedir meu número pra mais ninguém.
Foi, provavelmente, a coisa mais inteligente que ele me disse nos últimos anos, só espero que ele não mude de idéia no meio do caminho, porque agora eu não voltarei mais atrás. Essa é uma daquelas resoluções que eu tomo muito de vez em quando e, de fato, não retiro por mais que, eventualmente, eu sinta vontade. Chega, né? Por mim, este copo já entornou há tempos. Não se trata de raiva ou de qualquer coisa outra que seja além de uma constatação que eu já havia feito há séculos, mas parece que bateu nele hoje. Não dá mais, não tem mais pra onde irmos. Não existe nós. Existimos eu, ele e nossas diferenças gritantes, não é mesmo? Mas não existe nós. Nunca existiu. Agora caiu a ficha? Bem, como diz a sabedoria popular, antes tarde do que nunca, não é?
É claro que eu saio perdendo também, mas acho que os ganhos individuais alcançados à médio e longo prazo serão muito maiores. Ele quebrou os grilhões, suponho eu, e nos libertou a ambos de um fantasma.
Ele disse que devemos procurar cada um outra pessoa, alguém que tenha a ver conosco. Desejo-lhe boa sorte em sua busca e agradeço, mas não, não quero procurar ninguém não. Posso até mudar de idéia daqui a quinze minutos, mas, enfim, até lá, até que eu mude de idéia, estou bem assim, sem procurar e nem muito menos achar nada. Porque eu já procurei e já encontrei caras que, naqueles momentos, pareciam ser o cara que era justo pra mim, na medida. Não eram. Ou talvez até tivessem sido, mas cada um deixou uma marca e só um deles, o primeiro, deixou marcas só boas. Os outros dois ex-namorados – e mais ainda os tantos outros com os quais estabeleci uma relação totalmente unilateral de paixão platônica-estúpida-e-sem-futuro – deixaram profundas marcas de desilusão, desencanto, e me fragilizaram enquanto me embruteceram e, agora está claro, me deixaram assim sem paciência e sem grandes vontades, sem libido até eu diria.
Portanto, meu amigo, não vou chorar porque você teve a grande oportunidade de me dar um fora e a utilizou. Não não. Acho que você fez a melhor coisa pra si e até mesmo pra mim, que poderia ter feito ontem e hoje. Mas tem uma coisa importantíssima: não leia este blog em hipótese alguma daqui pra frente. Esqueça-me mesmo! Deixe-me pra trás, olhe pra frente! Vá em frente, garoto! Retire este endereço do seu computador, e nunca mais tente dar uma espiadinha nisso daqui porque nada aqui lhe dirá respeito. Faça isso ou continue a se repetir, repetir os mesmos erros de sempre. Está claro que o erro é a chave da natureza humana, mas persistir nele, você sabe muito bem o que é, não sabe? E você é um rapaz inteligente, creio eu.
Então, meu rapaz, vire esta página da sua vida e me esqueça mesmo e, se nos virmos por aí, um “oi” estará mais do que bom pra mim.
2 Comments:
É que eu tô pensando? o___o
que bom, se for!
Uma coisa parecida ja aconteceu comigo faz tempo também, eu mostrava as coisas pro cara e ele não entendia XD que nam era pra acontecer ô_o..
mas com o passar do tempo (anos :P) e a distancia, acho que as coisas finalmente se acertaram.
E, olha só! XD vc postou uma conversa nossa! o.o aderiu ao stand by, ne? XDDDD
bjos tia, te amo!
Bom, talvez seja essa a atitude mais sensata à se tomar. Vevs eu espero apenas que não nos tratemos como estranhos, eu considero muito os bons momentos que tive com vc e considero muito vc, mas estes momentos foram muito poucos e eu não quero mais coisas poucas, como nós dois sabíamos que um dia nós dois iríamos nos separar achei que esse seria um momento mais que conveniente pra fazer isso. Não sou o que vc quer ou espera num homem, mesmo que alguns momentos sejam especialmente bons, no fim das contas eu ficaria com aquela dor no coração e como eu imaginava como isso iria acabar preferi acabar logo antes que tudo se repetisse e um de nós se machucasse. É meio triste isso, pois gosto muito de vc, mas não posso mais permitir isso pra mim, não posso gostar de alguém que não gosta de mim, não posso conversar ou confabular com alguém que não não gosta de fato do que eu penso ou de forma que eu me expresso, eu não sou "O Cara" não sou poético, não sou refinado com as palavras nem tampouco misterioso ao ponto de mexer com os seus pensamentos, apenas gostava de vc e adorava te ouvir e te tocar, mas isso exigia um preço que eu não estou mais disposto à arcar. Talvez um dia possamos no entender, sermos ao menos bons amigos, mas eu também não quero mais ficar esperando esse dia chegar Verônica, apenas saiba que eu te respeito muito, muito mesmo, e que AMEI TODOS os momentos que estive com vc, mas de agora em diante eu preciso dar atenção à alguém mais importante, alguém que eu não escutava e que por isso eu me machuquei muito, preciso voltar à me ouvir à gostar mais de mim, mas isso é uma coisa minha. Não vou mais ler o seu blog, realmente temos que manter uma certa distância, mas eu gostaria que vc pensasse em mim com carinho como eu pensaria em vc e que tenhamos bons momentos nessa vida.
um grande beijo e tudo de bom;
Lauro Montana.
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