Será?
Beeem, ele respondeu o bendito post. Ele não deveria ter comentado nada porque nem deveria ter lido o post, em primeiro lugar, mas, enfim, está lá. Mas o que me deixou confusa foi o tom do post, como se eu nunca tivesse dito ao longo de anos repetidas vezes tudo que ele agora percebeu. Mas, enfim, o fato de ter percebido foi uma vitória dele para consigo mesmo.
Encerro aqui este assunto.
Se você caiu na besteira de ler esse blog de novo, não caia numa besteira maior ainda me respondendo.
...
Mas, meus senhores, fiquei me perguntando, depois de ter lido o bendito comentário dele, se é essa a impressão que eu realmente causo nas pessoas, ou se foi um fato isolado. É que eu não acho que um cara deva ser tudo que eu quero exatamente do jeito como eu imagino. Todo mundo tem certas diretrizes, tem idéias básicas a respeito das características que uma pessoa especial deve ter. Eu também tenho. Claro que tenho. Mas eu não saberia dizer todas as características que um cara tem que ter. São infinitas as possibilidades de combinações. O núcleo comum tem que existir, mas as características que eu prezo num homem são as mesmas que eu prezo em todo mundo, nos meus amigos, nas minhas amigas, nos colegas e nas colegas de trabalho, enfim: bom caráter, sinceridade, inteligência, bom-humor, idéias próprias, e etc, etc, etc. Não há nada de novo no reino da Dinamarca (eu sei que o ditado é outro, meus senhores, mas eu gostei mais desse daqui).
E o que me parece ainda mais óbvio, mas pelo jeito não é: cada um é de um jeito e cada cara do qual eu gostei era de um jeito diferente do outro. Eu não estou à procura de um cara que seja igual aO CARA. Cada um é de um jeito e é bacana que seja assim. Por exemplo: eu adoro piña collada, mas eu gosto de caipirinha tradicional, de caipirinha de morango, de cuba libre, de xiboquinha, de gabriela, etc, etc, etc. Não é porque eu gosto de piña collada que eu ache que todas as bebidas no mundo inteiro devam ter o gosto dela, muito pelo contrário! Eu não quero um clone dO CARA não. Esse daí é meu amigo. E isso é tudo. Ele tem coisas que eu admiro demais mesmo (provalvelmente porque eu gostaria de ter em mim essas coisas), assim como todos os meus amigos têm, só que todos têm, inclusive ele, coisas que eu não admiro tanto. Assim como eu tenho muitas coisas que ninguém admira, nem eu!
Whatever.
Sei que ficarei ruminando essa coisa de sempre dar a impressão errada ainda por um tempo... afff... Não é à toa a porra da DTM.... Que merda.
No mais, depois de uma semana, encontrei um Certo alguém. Bem, certamente não tem mais o menor cabimento chamá-lo de Meu Certo Alguém porque ele nunca foi nada meu além de colega. Ainda dói um pouquinho olhar pra ele, mas com certeza é uma dor ínfima comparada com a dor de tempos atrás. Ainda não dá pra falar normalmente com ele, nem fazer de conta que nada está acontecendo, mas meu caminho rumo à indiferença prossegue.
Indiferença não só com relação a ele, mas aos homens como um todo que eu até admiro algumas propriedades estéticas, mas nada tãaao empolgante assim; os homens não me provocam mais muitos efeitos e isso é bom. Aliás, é ótimo! Pensem nisso, meus senhores: simplesmente passar pela vida e pelo mundo indiferente a todo e qualquer homem! Seria bom demais! Pois é, minha última tentativa no sentido de lutar contra esta tendência foi na semana passada, mas não deu certo, então continuo a nadar, continuo a nadar! :>
Em compensação, fiquei com uma vontade enorme de ser mais menininha e comprei duas melissinhas no sábado, uma inclusive tem um saltinho ana bela. Um mimo! Comprei também uma calça jeans mais justa (na minha opinião, e pernas desacostumadas, justíssima!) e uma camiseta dessas que parecem um vestidinho curtinho (do qual eu tirarei molde pra fazer outras porque achei que ficou bem bacana a combinação). Sei lá por quê essa vontade de meninar. Na verdade é que eu tenho percebido mais nitidamente um universo de possibilidades è minha frente, e - sem mudar quem eu sou - posso ampliar enormemente meu repertório de roupas se eu quiser, e eu quero agora. Posso andar com calça de chita estampadíssima que as pessoas chamam de pijama ou calça de carnaval, posso usar melissinha de salto, sandalinha rasteira de couro envernizado, calça jeans com vestidinho, saia cumprida com bota, moletom com all star e etc etc etc. Eu não preciso ser sempre a mesma com as mesmas roupas num estilo só. Posso fazer com as roupas o que faço com meu cabelo... e por que não faria? Eu posso fazer isso se quiser. Além do mais, melhor aproveitar pra usar coisas espalhafatosas agora porque quando eu for uma bibliotecária num emprego seríssimo, vou ter que me concentrar na sobriedade. Será?
Beijo na bunda e até segunda, meus senhores, porque a vida está corridíssima pra o meu lado nesse final de semestre.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home