quinta-feira, maio 12, 2005

09/05/05

lembrei de você, Murilo Ciano, exatamente às 21h13. bem, talvez fosse um pouco mais cedo, meu relógio às vezes atrasa. não dá pra se confiar em relógios.
conheci o Mombojó dia desses e aí, agorinha mesmo, entendi porquê desse gostinho de coisa lembrada, flashback de bala de menta, sei lá. a mistureba gostosa -- dessas de ficar cantarolando sozinha ou rodpiando em passinhos de bailarina -- me lembra você. bateu uma saudade da porra de você.
te vejo em Recife.

finalmente um ônibus com apenas um assento! êeee! quero ver sentar alguém do meu lado agora. como nada é perfeito, fica bem na frente do ônibus, na cara do cobrador. mas, enfim, agora somos só eu , o Mombojó e o Murilo na minha cabeça.
ando tão saudosa ultimamente, credo. será que é da idade? serão os hormônios? agora tenho até espinha na bochecha... ou será só a vida mesmo?
não tá dando pra ver a lua, uma pena. é sempre reconfortante olhar pra cima e ver a lua.
o asfalto deslizando em arabescos iluminados de amarelo. paramos. não sei porquê. apenas paramos. cruzo as pernas. olho pra o tempo. as luzes passam. a cidade fica no canto do meu olho e continua ali. o tempo inteiro passando, passando. eu queria permanecer.
pra que existem as pessoas?
pra que serve uma pessoa ou um milhão delas?