quinta-feira, novembro 30, 2006

cineminha com licença

Acabei de voltar do cinema. Fui ver “os infiltrados”. Gostei pra caralho do filme, mas me senti extremamente incomodada com ele. O filme é bem violento e todo mundo – menos o cara mais antipático – morre. Personagens pra lá de machistas com suas piadinhas sexistas. Mas o filme é bom. E a companhia foi ótima: o menino do beijo-com-licença. Eu que chamei. Por que, meus senhores? Porque eu quis. Porque eu pensei que seria bom manter um vínculo com ele. Porque ele é divertido mesmo depois de um dia cansativo no trabalho. E ele aceitou. Não, dessa vez não teve beijo nem com e nem sem licença, meus senhores. A gente só conversou e viu o filme. Sinceramente, eu teria ficado com ele direito, quer dizer, mais direito do que naquele fatídico dia, mas ele não deu nenhuma indicação e eu, sinceramente, não ando animada pra fazer grandes esforços não, aliás, não tô querendo fazer nem os pequenos esforços. Convidá-lo pra ir ao cinema foi só uma coisa pra gente manter contato mesmo. Eu não tinha intenção de agarrá-lo ou coisa assim, mas me deixaria ter sido agarrada. E ele adora cinema. Eu também. Então por que não ter mais um amigo pra ir ao cinema já que quase sempre vou sozinha mesmo? E eu gosto de companhias masculinas. Embora seja quase sempre pra eu me sentir como “quase um cara”. Engraçado isso, mas eu não me sinto mais feminina quando estou com meus amigos, sinto-me, na verdade, quase um cara como eles. Talvez seja por total falta de tensão sexual da parte deles pra mim. Talvez seja o contrário também. Como poderia eu ser amiga de um cara que me fizesse subir pelas paredes de tesão?! Claro que acho meus amigos lindos e fofos e blá-blá-blá, mas é só a título de constatação estética, como eu faço com os grandes felinos, por exemplo, como tigres que acho lindos mas não quero ter um em casa e nem sequer passar a mão. Será que eu sou mesmo é fora de órbita?
Cá estou eu oscilando novamente, girando em torno do meu eixo, pressupondo-se que tenho um...
Cá estou eu com meus botões...
E tudo parece menos alegre agora do que há um dia atrás.
E a sensação que me assalta é de que eu sou a última das mulheres mesmo porque eu não sou muito como as mulheres costumam ser.
Não sei exatamente, além das questões fisiológicas óbvias, o que me faz ser mulher, ou melhor, o que me faz não ser uma mulher como as outras...
Estou ouvindo um cd que o meu amigo-do-trabalho-que-grava-cd’s-pra-mim gravou. É o volume III do songbook do Dorival Caymmi. Eu já ouvi os dois primeiros dias atrás e, no ritmo em que meu sono anda, ouvirei os dois últimos ainda esta noite. Mas não era isso o que eu queria ouvir. Queria ouvir outra coisa, mas me deixaria muito triste: Maysa. Faz tempo que não escuto nenhuma música da Maysa porque ainda não me sinto em condições suficientemente boas pra isso.

Sabe, meus senhores, por que eu chamei o com-licença pra ir ao cinema? Porque eu me identifico com ele. Eu vi nele o meu reflexo. Ele, como eu, só se interessa por quem não dá a mínima pra ele. Por isso acho que devemos ser amigos, porque a gente se parece e talvez possamos ser bons em dar colinho um pra o outro, em dar tapinhas nas costas e dizer um pra o outro que o problema é do mundo, que os outros é que estão errados. Porque eu, meus senhores, afasto os caras que por acaso gostem de mim. Eu fiz isso com todos os três. Não, meus senhores, nessa conta não entra o ex-número-dois porque ele nunca gostou de mim de verdade e ele se afastou voluntariamente de mim deixando um rastro de destruição. Estou falando dos outros dois que foram meus namorados e do que mandou as rosas e nunca teve uma segunda chance por minha parte. Esse então, nossa!, esse foi campeão de afastamentos por minha parte. Não sei como ele conseguiu me suportar por tanto tempo. Não sei mesmo. Nem por quê e nem pra quê. E acho ruim pensar nele agora porque, enfim, já era. Não posso forçar nem ele e nem a mim mesma a tentar uma coisa que por minha causa está fadada ao fracasso total. Enquanto eu não me resolver, não poderei sequer cogitar a possibilidade de encontrar um outro cara que goste de mim. Não posso. Só posso continuar tropeçando naqueles que, como o com-licença, serão bons amigos e isso na melhor das hipóteses.

Tenho problemas sérios. Muitos deles. Em doses cavalares.

Ando obcecada com meus tornozelos. Como são finos! Tirando as manequins de uma loja no Brasília Shopping, nunca vi tornozelos finos como os meus. Isso me deixa triste. Não é só porque eles são finos, mas porque são tão desproporcionais ao resto do meu corpo, bem como o são minhas pernas e – meu maior trauma – meus pés enorrrrrmes. Eu já quis amputá-los, separá-los do meu corpo. Não sei porque a genética me sacaneou tanto... Ninguém na família tem esses malditos tornozelos finíssimos acompanhados de pés tão grandes.
Acho que nunca mais ficarei nua na frente de ninguém. Ninguém merece tal visão. Ninguém!

“...é doce morrer no mar, nas ondas verdes do mar...”

De que vale se gostar de alguém?
Pra que chorar assim tão sem motivo? Ou pior, por que chorar por algo que não me cabe nas mãos? Deveria haver algum remédio que adormecesse a Dor e o Desejo. Seria um remédio pra se tomar a vida inteira, mas e daí? A Dor também vai me durar a vida inteira até que tudo em mim fique dormente.
Whatever.
Desliguei o som.
E vou dormir.

terça-feira, novembro 28, 2006

Será?

Beeem, ele respondeu o bendito post. Ele não deveria ter comentado nada porque nem deveria ter lido o post, em primeiro lugar, mas, enfim, está lá. Mas o que me deixou confusa foi o tom do post, como se eu nunca tivesse dito ao longo de anos repetidas vezes tudo que ele agora percebeu. Mas, enfim, o fato de ter percebido foi uma vitória dele para consigo mesmo.

Encerro aqui este assunto.

Se você caiu na besteira de ler esse blog de novo, não caia numa besteira maior ainda me respondendo.

...

Mas, meus senhores, fiquei me perguntando, depois de ter lido o bendito comentário dele, se é essa a impressão que eu realmente causo nas pessoas, ou se foi um fato isolado. É que eu não acho que um cara deva ser tudo que eu quero exatamente do jeito como eu imagino. Todo mundo tem certas diretrizes, tem idéias básicas a respeito das características que uma pessoa especial deve ter. Eu também tenho. Claro que tenho. Mas eu não saberia dizer todas as características que um cara tem que ter. São infinitas as possibilidades de combinações. O núcleo comum tem que existir, mas as características que eu prezo num homem são as mesmas que eu prezo em todo mundo, nos meus amigos, nas minhas amigas, nos colegas e nas colegas de trabalho, enfim: bom caráter, sinceridade, inteligência, bom-humor, idéias próprias, e etc, etc, etc. Não há nada de novo no reino da Dinamarca (eu sei que o ditado é outro, meus senhores, mas eu gostei mais desse daqui).
E o que me parece ainda mais óbvio, mas pelo jeito não é: cada um é de um jeito e cada cara do qual eu gostei era de um jeito diferente do outro. Eu não estou à procura de um cara que seja igual aO CARA. Cada um é de um jeito e é bacana que seja assim. Por exemplo: eu adoro piña collada, mas eu gosto de caipirinha tradicional, de caipirinha de morango, de cuba libre, de xiboquinha, de gabriela, etc, etc, etc. Não é porque eu gosto de piña collada que eu ache que todas as bebidas no mundo inteiro devam ter o gosto dela, muito pelo contrário! Eu não quero um clone dO CARA não. Esse daí é meu amigo. E isso é tudo. Ele tem coisas que eu admiro demais mesmo (provalvelmente porque eu gostaria de ter em mim essas coisas), assim como todos os meus amigos têm, só que todos têm, inclusive ele, coisas que eu não admiro tanto. Assim como eu tenho muitas coisas que ninguém admira, nem eu!
Whatever.
Sei que ficarei ruminando essa coisa de sempre dar a impressão errada ainda por um tempo... afff... Não é à toa a porra da DTM.... Que merda.

No mais, depois de uma semana, encontrei um Certo alguém. Bem, certamente não tem mais o menor cabimento chamá-lo de Meu Certo Alguém porque ele nunca foi nada meu além de colega. Ainda dói um pouquinho olhar pra ele, mas com certeza é uma dor ínfima comparada com a dor de tempos atrás. Ainda não dá pra falar normalmente com ele, nem fazer de conta que nada está acontecendo, mas meu caminho rumo à indiferença prossegue.
Indiferença não só com relação a ele, mas aos homens como um todo que eu até admiro algumas propriedades estéticas, mas nada tãaao empolgante assim; os homens não me provocam mais muitos efeitos e isso é bom. Aliás, é ótimo! Pensem nisso, meus senhores: simplesmente passar pela vida e pelo mundo indiferente a todo e qualquer homem! Seria bom demais! Pois é, minha última tentativa no sentido de lutar contra esta tendência foi na semana passada, mas não deu certo, então continuo a nadar, continuo a nadar! :>

Em compensação, fiquei com uma vontade enorme de ser mais menininha e comprei duas melissinhas no sábado, uma inclusive tem um saltinho ana bela. Um mimo! Comprei também uma calça jeans mais justa (na minha opinião, e pernas desacostumadas, justíssima!) e uma camiseta dessas que parecem um vestidinho curtinho (do qual eu tirarei molde pra fazer outras porque achei que ficou bem bacana a combinação). Sei lá por quê essa vontade de meninar. Na verdade é que eu tenho percebido mais nitidamente um universo de possibilidades è minha frente, e - sem mudar quem eu sou - posso ampliar enormemente meu repertório de roupas se eu quiser, e eu quero agora. Posso andar com calça de chita estampadíssima que as pessoas chamam de pijama ou calça de carnaval, posso usar melissinha de salto, sandalinha rasteira de couro envernizado, calça jeans com vestidinho, saia cumprida com bota, moletom com all star e etc etc etc. Eu não preciso ser sempre a mesma com as mesmas roupas num estilo só. Posso fazer com as roupas o que faço com meu cabelo... e por que não faria? Eu posso fazer isso se quiser. Além do mais, melhor aproveitar pra usar coisas espalhafatosas agora porque quando eu for uma bibliotecária num emprego seríssimo, vou ter que me concentrar na sobriedade. Será?

Beijo na bunda e até segunda, meus senhores, porque a vida está corridíssima pra o meu lado nesse final de semestre.

sexta-feira, novembro 24, 2006

Chega, né?

– E o que você fez?
– Ri nervosamente, meus senhores, e fiz o que ele próprio deveria ter feito há mais de três anos atrás comigo: apaguei seu número do meu celular, apaguei todas as mensagens que ele me mandou e as que eu mandei pra ele, e apaguei seu e-mail do meu. Espero que ele continue na direção certa, já que deu o primeiro passo, e faça o mesmo comigo. Se ele não pode me apagar de sua memória, pode apagar meus registros do seu e-mail e do seu celular e não pedir meu número pra mais ninguém.

Foi, provavelmente, a coisa mais inteligente que ele me disse nos últimos anos, só espero que ele não mude de idéia no meio do caminho, porque agora eu não voltarei mais atrás. Essa é uma daquelas resoluções que eu tomo muito de vez em quando e, de fato, não retiro por mais que, eventualmente, eu sinta vontade. Chega, né? Por mim, este copo já entornou há tempos. Não se trata de raiva ou de qualquer coisa outra que seja além de uma constatação que eu já havia feito há séculos, mas parece que bateu nele hoje. Não dá mais, não tem mais pra onde irmos. Não existe nós. Existimos eu, ele e nossas diferenças gritantes, não é mesmo? Mas não existe nós. Nunca existiu. Agora caiu a ficha? Bem, como diz a sabedoria popular, antes tarde do que nunca, não é?
É claro que eu saio perdendo também, mas acho que os ganhos individuais alcançados à médio e longo prazo serão muito maiores. Ele quebrou os grilhões, suponho eu, e nos libertou a ambos de um fantasma.

Ele disse que devemos procurar cada um outra pessoa, alguém que tenha a ver conosco. Desejo-lhe boa sorte em sua busca e agradeço, mas não, não quero procurar ninguém não. Posso até mudar de idéia daqui a quinze minutos, mas, enfim, até lá, até que eu mude de idéia, estou bem assim, sem procurar e nem muito menos achar nada. Porque eu já procurei e já encontrei caras que, naqueles momentos, pareciam ser o cara que era justo pra mim, na medida. Não eram. Ou talvez até tivessem sido, mas cada um deixou uma marca e só um deles, o primeiro, deixou marcas só boas. Os outros dois ex-namorados – e mais ainda os tantos outros com os quais estabeleci uma relação totalmente unilateral de paixão platônica-estúpida-e-sem-futuro – deixaram profundas marcas de desilusão, desencanto, e me fragilizaram enquanto me embruteceram e, agora está claro, me deixaram assim sem paciência e sem grandes vontades, sem libido até eu diria.
Portanto, meu amigo, não vou chorar porque você teve a grande oportunidade de me dar um fora e a utilizou. Não não. Acho que você fez a melhor coisa pra si e até mesmo pra mim, que poderia ter feito ontem e hoje. Mas tem uma coisa importantíssima: não leia este blog em hipótese alguma daqui pra frente. Esqueça-me mesmo! Deixe-me pra trás, olhe pra frente! Vá em frente, garoto! Retire este endereço do seu computador, e nunca mais tente dar uma espiadinha nisso daqui porque nada aqui lhe dirá respeito. Faça isso ou continue a se repetir, repetir os mesmos erros de sempre. Está claro que o erro é a chave da natureza humana, mas persistir nele, você sabe muito bem o que é, não sabe? E você é um rapaz inteligente, creio eu.

Então, meu rapaz, vire esta página da sua vida e me esqueça mesmo e, se nos virmos por aí, um “oi” estará mais do que bom pra mim.

segunda-feira, novembro 20, 2006

stand by

[b]robust conviction[/b] diz:
*-* oi tia!
Verônica Voz do Fogo diz:
olá-aa!!! pq vc mudou de i-meigo?
[b]robust conviction[/b] diz:
aah aquele tinha muiiita gente XD eu entro lá de vez em quando, mas ai o_o.. esse daqui tem as pessoas especiais <3
Verônica Voz do Fogo diz:
hummmmm
[b]robust conviction[/b] diz:
tudo bem ne?
Verônica Voz do Fogo diz:
acho q sim.
[b]robust conviction[/b] diz:
ó_o nya tia.. u.u
Verônica Voz do Fogo diz:
pq vc me pergunta isso de novo?
[b]robust conviction[/b] diz:
XD pq vc fica tristinha randomicamente!
Verônica Voz do Fogo diz:
ah tá. bem, neste momento não estou triste. acho q é o bastante. tb não estou feliz, mas aí seria pedir demais. uma coisa de cada vez, né? acho q ando meio anestesiada esses dias... sei lá. as coisas não parecem me causar sentimento algum além dessa coisa de agora, essa... sei lá... acho q estou apática. deve ser cansaço da vida, só isso.
[b]robust conviction[/b] diz:
ah sei sei. eu passo por isso as vezes, os dias passando sem perceber.. parece um transe õ_o!
Verônica Voz do Fogo diz:
é q normalmente eu sinto as coisas de um jeito tão intenso q preciso de outros períodos sem sentir pra compensar um pouco... senão não tem organismo q aguente...
[b]robust conviction[/b] diz:
haha, é engraçado isso XD vc fica em 'stand by' ou coisa assim
Verônica Voz do Fogo diz:
é! isso mesmo.
[b]robust conviction[/b] diz:
.. u.u brigas aqui de novo.
Verônica Voz do Fogo diz:
na real eu precisava ser mais controlada normalmente, assim nunca ficaria anestesiada. mas como sou uma montanha-russa de sentimentos...
[b]robust conviction[/b] diz:
=_= que saco 8D
Verônica Voz do Fogo diz:
sério? agora? neste exato momento?
[b]robust conviction[/b] diz:
eh o_o sim XD acabou agora o_o
[b]robust conviction[/b] diz:
eu fico cansada dessas épocas e final de ano é tudo tão chato \oVerônica Voz do Fogo diz:
tem coisas q nem o mastercard compra, tipo paz e sossego, né?
[b]robust conviction[/b] diz:
yeepye :/ legal que eu tava vendo o filme e ele mudou de canal XD JÓIA
Verônica Voz do Fogo diz:
quem mudou?
[b]robust conviction[/b] diz:
meu pai =p
Verônica Voz do Fogo diz:
bem, nem vou dizer nada pq vc sabe o tanto q aprecio seu pai. aliás, acho q é realmente um milagre vc ter os progenitores q tem e ser como é... mas, enfim, família é realmente uma incognita...
[b]robust conviction[/b] diz:
HAHAHA é a segunda vez que vc escreve isso e com as mesmas palavras XD "nem vou dizer nada pq vc sabe o tanto q aprecio seu pai" Verônica Voz do Fogo diz:
e o seu irmão*, como está?
[b]robust conviction[/b] diz:
ta.. a mesma coisa, really o_o e eu sou assim por sua causa, oras XD
Verônica Voz do Fogo diz:
creeeedo! sério? quer dizer, sério q é por minha causa?
[b]robust conviction[/b] diz:
o_o uai tia, sim XD hasudhasd assim, em grande parte. quando eu era criança eu adorava ficar com vc u.u e eu lembro que a primeira vez que eu ouvi faroeste caboclo foi no seu quarto XD e vc colocou bjork a primeira vez enquanto tava lavando creme do meu cabelo o_o e ai vc ficava conversando altas coisas comigo o.o.. por isso.
Verônica Voz do Fogo diz:
annnh. então tá. obrigada. nunca pensei q fosse influenciar bem ninguém...
[b]robust conviction[/b] diz:
e prodigy tmb! XD vc tava me maquiando quando colocou o cd
[b]robust conviction[/b] diz:
:B MAS COMO ASSIM! XD eu achei que tava na cara
Verônica Voz do Fogo diz:
quer dizer, espero q eu tenha te influenciado bem!
[b]robust conviction[/b] diz:
hauhau até onde eu sei, sim XD
(...)
Verônica Voz do Fogo diz:
bem, eu to toda empolada desde ontem, aí fiquei lembrando mais ainda dele...
[b]robust conviction[/b] diz:
alergia tmb? o_o
Verônica Voz do Fogo diz:
acho q é reação aos remédios q estou tomando: um pra gripe e um relaxante muscular por causa da dor nos maxilares... fora o xarope pra tosse
[b]robust conviction[/b] diz:
ah sim o_o eh mesmo ne, tem essa coisa do seu maxilar õ.ô ..putz u.u e eu reclamando da minha dor nos ombros
[b]robust conviction[/b] diz:
em fim tinha u.u a xaropagem aqui atingiu o red allert. boa noite \*-*\ te amo <3

domingo, novembro 19, 2006

Final de Semana Feliz!

Bem, resumo da ópera: o final de semana foi ótimo e só não foi melhor porque eu estava e ainda estou gripada. Mas foi muito bacana. Sexta eu almocei com Ciano (apesar de quase ter acontecido de um camarada se infiltrar no nosso almoço o que eu achei totalmente sem noção já que eu não via o Ciano há mais de quatro anos e esse camarada eu vejo a torto e a direita e achei um absurdo “se eu não estivesse esperando um amigo eu ia almoçar com vocês”. Achei um absurdo e uma total falta de noção!) e passei a tarde conversando e andando pra lá e pra cá com e ele que até foi comigo ao dentista e depois encontramos minha sobrinha linda que tinha ido fazer vestibular (como estou velha e ultrapassada! aff...) e estava com uma amiga (que também me chama de tia Vevé [o que eu acho engraçado e bizarro simultaneamente]) e ela, minha sobrinha, queria que eu fosse com ela pra ela fazer um outro piercing no lábio. Depois fomos todos lanchar no conjunto nacional e foi divertido pra caramba.

Sábado de tarde eu visitei um dos meus lugares favoritos em Brasília, a Livraria Cultura (meu Templo), e muito bem acompanhada dos meus amigos, apesar do o.n.i. implantado entre nós. Foi bem divertido. Eles acabam sempre falando sobre HQ’s, mas eu não me importo não porque tem umas coisas que eu até acho mesmo muito bacanas, mas quando não está me agradando, eu simplesmente dizia que estava indo pra alguma outra sessão. Além do mais, foi justamente essa afinidade em torno das HQ's que os juntou e fez com que eu conhecesse um deles e o Cino porque o outro é meu amigo desde a faculdade....
Foi uma tarde ótima ótima ótima e bem que eu gostaria que meu salário agüentasse que todas as minhas tardes de sábado fossem passadas comprando no Templo e - ainda por cima - na companhia de pessoas bem bacanas, c-l-a-r-o! Engraçado é que eu costumava muito ir lá com o Outro, o ex. Eu gostava do fato dele gostar de fazer esse tipo de programa. De vez em quando eu penso nele. Acho que quando uma mulher teve tão poucos namorados, é natural que pense neles de vez em quando. Se eu tivesse tido muitos, acabaria me confundindo sobre quem fez o que quando e como, do mesmo jeito que faço com filmes com continuações... aff...
Bem, depois do passeio ao Templo, fomos tomar umas com outros amigos no Piauí que eu também não ia há séculos. Foi muito divertido. Só pra variar, os meninos são engraçadíssimos. Tomei duas xiboquinhas e fiquei pra lá de Bagdá, só pra variar. Daí as duas amigas atualmente mais presentes passaram lá e nós fomos ao show. Putz, a festa toda foi do caralho! Do caralho! Chegamos lá e tava tudo organizadinho e as músicas que estavam tocando na parte da black music estavam ótimas. Tocou até Clementina de Jesus e eu dancei horrores! Eu e o Ciano, claaaaaro porque o menino é super empolgado, dança até a camisa ficar ensopada de suor. Muito legal. Gostei demais. Aí fomos ver o show do casa de Farinha e também foi do caralho. Voltamos pra a tendinha do black e o hip hop tava rolando e a gente dançando, ele ficou perto do palco, eu a as amigas ficamos lá no black. Nos reencontramos na hora do show do Nação, mas ele ficou encostado na grade e eu mais atrás. Não acho bacana ficar grudada no menino. Melhor deixar espaço, né? Vai que ele tava afim de dar uns pegas em alguém também. Fiquei curtindo o show como faço em tudo quanto é show: desviando de caras grandes e idiotas que acham que todo mundo gosta de contato físico de caras grandes e idiotas como eles, e tentando ver o show e dançar de olhos fechados nas minhas músicas favoritas. Putz, quase tive orgasmos múltiplos enquanto eles tocavam as músicas da época do Chico Science que eu mais gostava e que eu não lembro o nome, mas eram mais instrumentais. Nossa, aquela guitarra no meio da puta percussão é um negócio muito fabuloso. Acho que foi o melhor show do Nação que eu já vi. Claro que sempre sentirei a falta da presença de palco do Chico Science, mas não dá pra viver de passado, né? E os caras do Nação mandam bem demais!!! E teve um agravante: entrei de graça porque ganhei a cortesia!!!! Foi a noite perfeita!!! Quando estávamos saindo, a integrante gente finíssima do Casa de Farinha que me deu a cortesia (sem eu pedir, não é demais?!), ainda foi falar comigo e me dar um beijo e um abraço. O Ciano gostou dela e falou como tinha gostado do show e tals. Ele me disse que só pela Casa a noite já teria valido à pena, depois do show do Nação então... putz! Ele adorou o Casa porque é só percussão, não tem guitarra, nem baixo... nada, só a percussão. E agora tenho uma missão: encontrar um cd delas pra mandar pra ele. :>

O domingo foi beeem preguiçoso. Até mesmo porque, só pra variar, ontem quando chegamos, eu e o Ciano ainda conversamos um tempão antes dele sucumbir de sono. Hoje eu acordei, tomei banho, tomei café, li umas boas páginas do livro que mais tenho lido, mais freqüentemente (ei, professor do Frank McCourt que ganhei de presente de uma das minhas irmãs e é bem legal mesmo), e aí ele acordou e a gente ficou conversando um tempão, mas ele teve que ir embora. Uma pena. Eu poderia ficar conversando com ele muito mais tempo... A despedida da gente foi tranqüila e eu espero que a gente não passe outros quatro anos pra se ver porque ele é legal demais!
E agora cá estou eu embromando antes de dormir... só pra variar... aff...
Mas meus maxilares não estão mais doendo, apesar de ainda estalarem. Acho que o dentista tinha razão, estou tensa demais, só isso. Ele passou um relaxante muscular que estou tomando e me indicou um anti-gripal melhor que o coristinaD que eu estava tomando e que não fez efeito. Agora a corisa diminuiu bastante e a tosse também, mas pra isso eu também estou tomando um xarope. Suspendi o remédio homeopático porque não sei qual a função de misturar os alopáticos com o homeopático, mas daqui a uns dias eu volto e aí sim poderei ver o resultado.
Então, meus senhores, boa noite a todos e até uma próxima oportunidade.

Final de Semana Ciano

Ele acabou de ir embora. O CARA. O Ciano dos meus dias de anos e anos atrás. Houve o Ciano antes daquele que causou O Estrago.
Ele me abriu os olhos pra uma categoria de homens totalmente diferente. E causou uns estragos em mim, mas já passou. E nada comparável ao que o Outro fez.
Não dá pra forçar as pessoas a sentirem o que a gente sente, por melhor que nossos sentimentos sejam, por mais Nobres e Belos que sejam.
Ciano é a cor dos olhos deles.
Pelo menos pra mim.
E é a palavra que sempre me vinha – e vem – à mente quando eu penso nele.
Bonito? Não exatamente e talvez ele seja bonito só porque foge aos meus padrões e à minha loucura.
Ele é muito branco, mas pra se fazer tatuagens é a pele mais bonita. Ele tem uma tatuagem linda, uma salamandra de fogo descendo pelo braço. Linda mesmo.
Loiro de olhos azuis. Clichê, eu acho. Mas ele tem um sorriso lindo e uns olhos curiosos do mundo. Olhos famintos por coisas e pessoas e estórias e livros e sabores e festas e música e conversas.
Ele é O CARA. Não, eu não o amo mais. Na verdade nunca amei, não esse amor entre mulheres e homens. Antes era aquela coisa de uma menina ultra-romântica clamando por seu poeta pálido que vivia muito muito longe dela...
Ele me fez criar poesia sem nem saber...
Ele me fez sentir coisas que eu guardava tanto em mim e que pularam dos meus dedos pra fora.
Eu fui apaixonada por ele e sofri ao não ser correspondida. Mas ele nunca me magoou, por estranho que possa parecer. Ele me disse que tinha gostado mesmo era da idéia d’eu gostar dele e se empolgou e confundiu.
Achei fabuloso um cara gostar da idéia d’eu gostar dele. Por que, enfim, o que há de especial em ser alvo das minhas paixões? O que poderia haver de especial em mim mesma que eu pudesse oferecer a ele pra ele gostar da idéia d’eu gostar dele?
O fato é que quando ele disse isso, quando ele admitiu que não gostava de mim como eu gostava dele, minha admiração por ele não parou e nem tampouco diminuiu. Não mesmo. Eu continuei gostando muito dele, das qualidades dele, do temperamento dele. Ele é um cara que eu admiro demais demais demais. Mas é um gostar diferente, não mais carnal. Agora somos amigos. Tanto somos que ele dormiu duas noites num colchonete ao lado do meu e tudo o que fizemos foi conversar.
Não foi à toa que eu me apaixonei perdidamente por ele e poderia ter chegado a amá-lo porque ele é FODA. Ele é O CARA! O Ciano é super simpático com todo mundo, é nerd de óculos e tudo mais, no entanto bebe (mas nem tanto assim, pelo menos não ontem) não fuma, e ainda tem um adicional: dança tudo quanto é música bacana!
Ahhhhh, outra coisa: ele é umbandista!!! Ontem nós conversamos tanto sobre a Umbanda, sobre orixás, ele me contou umas histórias, umas lendas. Monoteísmo é entediante! Essas questões da tradição judaico-cristã, embora eu saiba a importância delas pra nossa (argh...) cultura ocidental, são coisas que não me apaixonam, que não me movem. Nossa, se ele fosse do Candomblé, acho que eu teria lhe pedido em casamento :> Brincadeirinha. Eu não me casaria com ele, assim como não me casaria com nenhum amigo, exceto aquele que já me trocou por outro e vai dar risadas se algum dia ler isso. O Ciano é um cara maravilhoso, mas isso não me faz querer trepar com ele, nem mesmo sair por aí agarrando o menino nem nada. Eu só gostaria de poder tratá-lo com a mesma afetuosidade que trato outros amigos. Mas não dá, fico com medo que ele ache que ainda tenho esperanças com relação a ele, então nós só nos abraçamos duas vezes: uma quando ele chegou e outra quando foi embora.

Retomando minhas reflexões a cerca do Ciano, depois de passar dois dias inteiros na companhia dele, de conversar tanto com ele, só tive mais certeza de tudo o que eu pensava sobre ele, que ele é muito natural e fala de bobagens com a mesma espontaneidade e desenvoltura que fala sobre política e Literatura e que diz que não sabe porra nenhuma sobre algum determinado assunto. Ele não é um sabe-tudo, uma enciclopédia ambulante que fica arrotando citações pra dizer que leu este ou aquele livro, mas ele simplesmente é inteligentíssimo e tem uma visão de mundo tão não linear, que dá vontade de conversar com ele atéeeeeeeeeee.... Impressionante!
Por isso eu não chorei quando o abracei na despedida de agora, porque ao mesmo tempo em que é muito bom estar com ele e conversar com ele, é uma espécie de tortura estar com ele e conversar com ele por tanto tempo e não poder sequer esticar minha mão na direção dos cabelos dele. Como tivemos uma ridícula estorinha no passado, agora eu me sinto totalmente despreparada pra lidar com ele fisicamente falando porque eu gosto de falar com as pessoas que eu gosto tocando nelas, nem que seja pra, no caso dos amigos, dar uns tapinhas ou uns murrinhos bem de leve. Mas fico com medo dele achar que estou dando em cima dele e que nossa amizade está arruinada e aí ele não vai mais querer falar comigo muito menos me ver e nem muito menos ainda ficar na minha casa.
Ontem era tão bacana vê-lo empolgadíssimo no show do Casa de Farinha e depois no do Nação Zumbi! Nossa, ele pula horrores e canta e dança e sorri. Ele se diverte mesmo, fica feliz mesmo e eu achei isso muito muito bacana. Homens que dançam têm sempre uns pontinhos a mais, mesmo que dancem da forma mais bizarra e fora do ritmo possível e imaginável. Ele curte música brasileira o que é muito bacana porque ele gosta de umas coisas gringas bacanas também. Putz, agora eu lembrei que sábado, enquanto estávamos na Livraria Cultura, eu entrei naquela sessão do jazz/música clássica e fiquei até me sentindo atrapalhada, sem saber pra onde olhar até que vi o cd que eu ainda comprarei um dia The Love Supreme do John Coltrane... ó meus deuses! Eu tenho gravado em k7! K7! Creeeeedo. Bem, mas não foi ontem que eu comprei não porque tava caro e eu já estava de olho nuns livrinhos bacanas que aliás, comprei!

Estou pensando seriamente em entrar pra um terreiro, mas só pra visitar mesmo durante um tempo. Já estava pensando nisso há séculos, mas a vontade ficou mais intensa quando tive que fazer a apresentação de um texto sobre “a resistência dos Candomblés de Salvador”. Cada vez eu fico mais encantada com a ritualística do Candomblé e sua estrutura e seus mistérios e suas especificidades. Mas eu não conheço ninguém do Candomblé... Mas esse será um dos projetos na minha pauta para 2007.
Outro projeto? Carnaval 2007 fora de Brasília e dessa falta de carnaval de rua. Quero me acabar no carnaval do ano que vem. Quero é botar meu bloco na rua....

Fiquei pensando que seria bacana se o Ciano ainda estivesse em Curitiba porque eu poderia conhecer o terreiro que ele freqüentava e, quem sabe, conhecer algum amigo com umas qualidades dessas. Pelo fato de ser umbandista, o amigo já sairia com uns 3 pontos na frente de qualquer outro :> Putz, como eu sou palha! Mas é verdade!

Meus senhores, eu já lhes contei minha brilhante constatação sobre o meu casamento? Bem, é o seguinte, se por acaso um dia eu cair, bater com a cabeça no chão e levantar falando em casamento, já tenho um homem perfeito imaginado que tem os seguintes pré-requisitos básicos (antes de prosseguir eu gostaria de lembrar vossas senhorias que homem perfeito, pra mim, não é aquele sem defeitos, mas aquele cujos defeitos não são no caráter, e são todos socialmente aceitáveis, mas as virtudes têm que superar e muito os defeitos que ele tem):
1. me ama loucamente e é monogâmico convicto;
2. é super bem-humorado mas de forma alguma paspalhão;
3. é inteligente sem ser pedante;
4. tem um sorriso bonito;
5. é não-fumante;
6. fez vasectomia;
7. tem curso de massagista, sabe e adora fazer massagens em mim, eu suponho.

E é nessa ordem mesmo aí, meus senhores. E aí, quem acha que eu vou me casar levante a mão!
Afff... Ah, meus senhores, todo mundo elege um ideal que deseja alcançar. Eu elegi o meu. Se é um ideal de homem que não existe para além dos limites da minha imaginação fantasiosa, foda-se! Eu não estou desesperada pra casar. Então eu posso inventar o que quiser. É que eu gosto de brincar com essas coisas, como a Penélope que dizia que iria casar-se depois que o tapete estivesse pronto e aí desmanchava de noite tudo o que havia feito durante o dia. As listas desse tipo servem pra eu não encontrar nunca aquilo que sequer procuro. Nossa, mas se eu achasse um homem assim me dando mole por aí, teria que casar com ele! :>

quarta-feira, novembro 15, 2006

o amigo de um amigo meu

Acabei de chegar duma festinha na casa de um amigo. Era festa de aniversário dele e tinha bastante gente até. Tava legal, tocaram muitas músicas bacanas e eu só bebi chá em garrafinha porque estou gripadíssima (dei dois golinhos mínimos numa catuaba que um amigo tomava também, mas não deu nada).
Eu conheci um cara, amigo de um amigo, e gostei dele. Ele é o tipo de cara que chamaria minha atenção em qualquer lugar, nem tanto pelo sobretudo (não sei se era vinho ou preto por conta do papel crepom verde cobrindo a lâmpada), mas porque usa óculos e tem um sorriso bonito. Carinha de nerd mesmo. Eu gosto. Achei que fosse um dos amigos jogadores de rpg do meu amigo aniversariante por causa do figurino, mas não era, é amigo de um dos meus amigos (com o qual eu já fiquei há anos atrás, mas na época não éramos amigos). Esse cara é engraçado e me fez rir muito, mas eu já sabia que não ia dar muito certo porque ele se acha o último dos homens, O Azarado, aquele para o qual as mulheres reservam seus foras, e eu sou uma menina que gosta de caras engraçados de óculos... Eu já havia percebido, portanto, que o interesse dele duraria até que eu mostrasse efetivamente o meu interesse por ele. E foi exatamente o que aconteceu: quando o meu-ex-ficante-amigo me chamou pra ir embora porque eu já havia pedido a ele carona, o cara de óculos disse que eu estava indo embora muito cedo, que não tinha nem lhe dado um fora ainda, no que eu respondi “você não tentou nada...”. Aí vieram as apalavras mais surreais do que eu escuto há tempos: “fica comigo?”, ele perguntou e eu respondi “fico” e ele disse “com licença” e me beijou! Ninguém nunca tinha pedido licença pra me beijar na minha vida inteira! Achei engraçado, bem próprio dele. Mas a gente se beijou e eu perguntei “então eu vou embora?” e ele acenou a cabeça em sinal de sim e eu disse tchau e fui embora. Na verdade eu quis dizer um monte de coisas, coisas do tipo “nossa, faz muito tempo que eu não conheço um cara que me faz sentir vontade de conversar mais e mais com ele...”. Esse é o tipo da coisa que não se diz pra um cara inseguro e que se acha O Loser. Uma pena. Mas ele não acreditaria em nada do que eu dissesse, embora eu só fale o que eu realmente sinto. Caras assim, inseguros, que se consideram perdedores demais pra que qualquer mulher suficientemente legal dê mole, acham que se uma menina está dando mole pra ele é porque dá mole pra TODO mundo e, portanto, não vale nem um pouco à pena. Se ele soubesse há quanto tempo eu não beijo um cara que acabei de conhecer... Deve ter uns bons anos. Porque mesmo os caras com quem, há uns dois anos, eu fiquei, eram caras que eu já conhecia de tempos, quer dizer, que eu via há tempos e não tinha coragem de fazer nada. Mas ele... eu olhei pra ele pela primeira vez e pensei que seria bom pelo menos conversar com ele... É isso! Eu estraguei tudo! Deveria ter ficado apenas conversando com ele. Por que eu tinha que dizer “fico”? É claro que era o que eu queria dizer, mas eu não prestei atenção a nada além da minha vontade... tivesse eu pensado por três segundos no assunto, veria que era melhor dizer “fica pra uma próxima oportunidade...” e ter ido embora.
Meus senhores, acalmem-se! Não estou dizendo que o cara era o amor da minha vida que eu perdi... Calma! É só que eu acho que não deveria tê-lo beijado porque não deveria, porque foi pouco inteligente de minha parte. Por que eu deveria beijá-lo se eu já sabia que não passaria disso? Que importância é essa que um beijo pode ter?
Conversa fiada de uma menina carente de afeto... Uma merda!
O cara de óculos ficou na festa. Deve ter aproveitado pra dar em cima de mais garotas que considerou fáceis. Talvez tenha beijado outra e dispensado como me dispensou... Talvez não, talvez tenha beijado e agarrado e pedido pra ela não ir... coisas da compatibilidade... afinidade... sei lá! Quem entende os homens???
No caminho de volta, o amigo-da-carona me perguntou se não estava voltando cedo demais pra mim já que eu estava curtindo o amigo dele. Eu respondi que não, que teria ido embora bem mais cedo, e que eu já sabia que não ia prosperar essa coisa com o amigo dele porque ele descarta as mulheres que gostam dele e eu havia gostado dele e o achava engraçado e, se ele tivesse pedido pra eu ficar, eu teria ficado. Ele me disse apenas algumas coisas do tipo “ele tem seus momentos” e “ele é um bom rapaz”.
Wahtever.
Pra mim, a lição valiosíssima ficou: não me aproximar de caras assim como ele porque esses são ótimos pra despedaçar o coração da gente numa atitude defensiva totalmente sem fundamento. Esses são os piores, os que atacam pra se defender de um perigo imaginário... aff... Mas eu também descobri que ainda posso me interessar por caras que são simplesmente engraçados numa festa totalmente informal. Eu não viverei estéril de desejo por conhecer... pode ser que esse desejo nunca mais seja recíproco, mas que ele não será extinto em mim, não será! Se isso é bom ou ruim, daqui a um tempo eu saberei.

No mais, meu ouvido esquerdo continua doendo continuamente por causa dos maxilares. Ontem tive dores até na nuca e nos joelhos, mas não posso afirmar que tenha qualquer relação com os maxilares... Hoje minha gripe se mostrou mais e eu fiquei mole, cansada, durante todo o dia. Meu nariz está num revezamento de narinas entupidas o que me deixa ainda menos disposta porque, enfim, falta oxigênio... estou sentindo-me cansada e dolorida, especialmente na região do pescoço. Pretendo dormir até beeeeeem tarde amanhã porque é feriado! Graças a todos os deuses!!!

Então boa noite pra vocês, meus senhores!

domingo, novembro 05, 2006

festa?

Bem, acho que boa parte das minhas amigas e amigos deve estar descontente comigo... simplesmente não foram ao meu aniversário, nejm pra dizer "oi" e "tchau"... Realmente vejo que só posso contar com um grupo MUITO restrito...
Felizmente a festa não era só minha, senão teria ficado vazia... Uma constatação bem triste, eu acho. Felizmente outros três amigos organizaram a festa comigo e por causa dos seus convidados houve quorum.
Por outro lado, fiquei muito muito muito feliz em ver alguns dos rosots que eu mais amo, incluindo duas das minhas irmãs, minha sobrinha mais velha e algumas das minhas melhores amigas e amigos. Fiquei surpresa ao ver duas amigas que eu nem pense4i que pudessem ir, mas foram. Amigas que nem estão mais em contato, uma que mora looonge pra caralho e outra com a qual não falo há séculos, desde o chá de panela de uma outra amiga dos tempos do segundo grau, no ano passado ainda... Prefiro pensar, então, nessa pessoas que foram do que nas que não foram.
Ano que vem não devo fazer festa, só chamarei mesmo algumas poucas pessoas pra comemorar em algum lugar mais "familiar".

Mas, provavelmente, o que me deixou mais chocada é que passei mais uma festa de aniversário a ver navios... Eu estava me sentindo 100% prontinha pra beijar e ser beijada, mas só ganhei mesmo beijos amistosos no rosto e abraços carinhosos... Não que isso seja ruim, não é; eu adoro beijar e abraçar meus amigos, mas eu queria algo mais, algo mais caliente, algo mais... Algo menos fraterno, if you know what I mean... Realmente a maré não está pra peixes pra mim... Enfim, não se pode ter tudo, né?

Ah, meus senhores, eu bebi e sei que fiz algumas bobagens nessa noitada... E, pior: coloquei um dos meus melhores amigos no meio da confusão. Eu é que sou uma trapalhona. E uma trapalhona impaciente e infantil porque quero tudo pra já, de preferência pra ontem. Eu não respeito o tempo de ninguém. Sou egoísta. Uma pena... Tenho potencial pra ser uma ótima pessoa, mas estou sempre escolhendo o caminho errado... Mas também, quem manda ter aquela maldita bifurcação?! Só dá pra eu saber que é errado depois que já me perdi... Uma bosta mesmo... Mas eu não posso pedir desculpas. Não pedirei. Assim como não pedirei pra que tomassem atitudes dispendiosas. Quando eu digo que já era, time is over, já era mesmo. Não adianta. Quando não tenho o quero quando quero, passa a vontade, já era o desejo...
E assim permaneço... Que lástima. Sim, eu quero as cosias com a mesma intensidade que, tempo passado, não as quero mais.

Sem mais delongas, meus senhores, tenham todos uma ótima manhã e um ótimo domingo. Vou dormir um pouco antes de ir pra casa do meu pai ver Lost, que é meu consolo dominical...

PS: duas amigas ainda me avisaram que não iriam por problemas de saúde, mas o resto nem se dignou a dizer que não ia... triste ficar no vácuo, né?