assédio
Putz, ainda acabo sendo processada por assédio sexual...
V: _ Quantos anos você tem?
Alguém: _ 36... tô velho, né?
V: _ Tá nada! _ mas queria ter dito "tá no ponto, Alguém!, do jeitinho que o diabo gossssta!"
Sei lá porque perguntei a idade dele além da óbvia curiosidade. Ah, se ele soubesse quantas coisinhas passaram na minha cabeça-playground-do-demo...
Enfim, continuo carente... Que triste... Desse jeito acabo falando alguma bobagem pra Alguém. O ruim é que as brincadeirinhas podem acabar tendo muito mais de verdades engraçadinhas do que qualquer outra coisa...
Acho que encontrei o cara certo pra mim: mais ocupado e cansado que eu! Fabuloso! Mas é claro, meus senhores, que ele não sabe e nem nunca vai saber disso! A ignorância é uma benção pra algumas pessoas. E ele deve ignorar que eu o acho fabuloso. Homens nunca deveriam saber quando são cortejados assim tão platonicamente. Homens não sabem ter admiradoras secretas. E eu gosto mesmo é de apreciar a paisagem, gosto de contemplar. Percebi que gosto de olhar pra ele, ele tem umas expressões engraçadas e nem percebe. A Beleza é realmente uma coisa tão peculiar! Isso não é realmente divino, meus senhores? Saber da existência hoje de algo cuja Beleza ignorávamos até ontem?
Não me precipitarei desta vez. Não farei nada que possa me complicar. Chega de auto-sabotagem! Este é o ano da Nova Verônica, daquela que resiste aos comichões da precipitação e deixa as coisas fluirem. Tudo Flui, pois não? Sim, Tudo Flui. E vai de maneira tão imprevisível que torna a vida suportável e até bonita às vezes.
Eu não preciso me fazer notar porque isso é tão inútil quanto frustrante. O que eu preciso é continuar anônima como o conjunto indistinto de árvores que circundam as quadras e que você sabe que existe mas não se pergunta nem como e nem por quê. Você não pára e olha pra elas, no máximo dá graças quando passa por uma sombra. Quem pára pra olhar as árvores? Eu não...
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