sexta-feira, novembro 11, 2005

dez de novembro e o café turco



Morgana e eu saimos hoje pra ter nossa sorte lida na borra do café turco. Gosto do café turco, espesso, frio e doce. Não vou dizer oq ue a xícara me disse, só queria dizer que foi isso o que fiz hoje de noite.

Outra coisa que fiz hoje foi chorar. Odeio chorar em público... Chorei na frente Dele. Ele vai pra São Paulo amanhã e passa todo o final de semana lá, e emenda junto com o feriado. Pra mim, tempo demais, pra Ele, o tempo Dele, nada mais justo. Ele é alguém que não se pode prender à amarras, especialmente às minhas. Está mais do que certo: melhor investir em sua própria vida.

Se eu tivesse uma oportunidade de viajar, um emprego em vista, qualquer coisa, também iria. É isso o que eu digo pra mim mesma enquanto a maldita azia me queima as tripas e meu coração palpita descompassado. A saudade é mesmo, como diria o Adoniran Barbosa, um bichinho que pra roer tá sozinho, e como rói a danada!

Ele ainda não foi. Está em sua casa ainda, imagino eu. Eu estou aqui, insone. Triste... Patética! Sei que são só alguns dias, mas tanta coisa acontece em poucos dias... e acontece que eu não queria ficar longe Dele... Telefone, e-mail, cartão postal... não sei como as pessoas conseguem ter relacionamentos à distância. Não sei e nem quero saber, na verdade. Eu quero mais é continuar O vendo todos os dias. É só isso que sei agora.

Bem, meus senhores, tenham todos uma boa noite e até qualquer noite dessas...