Cheguei à pouco da rua. Voltei do cinema. Vi O Libertino, com uma amiga e um amigo dela. Gostei muito, filme pesado, triste, mas muito bom.
Antes do cinema, estive na casa de outra amiga, jogando master e perfil. Eu ganhei no perfil! Foi um ótimo fim de final de semana! Me diverti bastante jogando e comendo e me emocionei muito vendo o filme.
Mas estive um tanto quanto relutante em voltar ao bendito do Academia porque as cosias não saíram lá muito bem na última vez em que lá estive. Mas foi bom ter voltado lá depois de sair da casa da mesma amiga quando aconteceu o incidente desagradável e ainda nada esquecido em que tive que sair na metade do filme...
Bem, até hjoje as coisas não estão ok com a menina que queria ir embora no meio do filme. Tenho a triste impressão de que nunca mais voltarão porque algumas coisas simplesmente não podem ser retiradas depois de ditas e, na breve tentativa de conversa que tivemos, ouvi coisas que eu realmente poderia ter passado sem, coisas que só me deixaram triste e sem a menor vontade de reestabelecer laços que, repentinamente, me pareceram frouxos, vãos. Desde esta última conversa eu tenho evitado a menina mais ainda, mas às vezes não dá, então eu me concentro e falo direito, mas sem o menor sentimento. Não dá pra passar super bonder em amizade, quando coisas mais graves acontecem e tudo se quebra, os pedaços nunca podem ser postos de volta em seus exatos lugares. Acredito que as amizades passem por abalos, mas dependendo da gravidade, não dá pra simplesmente prosseguir. Talvez eu seja sentimental demais e leve algumas coisas muito na carne quando elas deveriam ser apenas superficiais... Mas se alguém me diz coisas ofensivas, dificilmente eu conseguiria olhar pra ela do mesmo jeito...
Laços frouxos... Engraçado é como eu só percebo algumas coisas depois que elas se espatifam em milhões de pedacinhos bem na minha cara...
O Academia me deixou assim, melancólica... Acho que nunca mais vou conseguir ir aquele lugar sem me lmebrar do fatídico dia em que eu soube que não estou à salvo de pensamentos equivocados de ninguém, nem das pessoas que eu mais amo. Eu sempre posso ser a vidraça da vez. Acho que isso é bem triste. Mas não sei se há algo que esteja ao meu alcance pra fazer com que eu me sinta mais segura. Eu agora entendi que eu não estou acima dos julgamentos de ninguém por mais que elas possam acreditar que gostam de mim. Um belo dia, boom!, elas vão me dizer alguma coisa que vai me ferir escrotamente e eu não vou ter como me defender porque ninguém deixa de acreditar no que acha estar certo só porque aquilo pode magoar os outros.
Ok, eu vou comprar um carro. Mas, carro comprado, qual será a desculpa da vez?
Que droga, meu domingo tava indo tão bem até eu me lembrar dessa merda...
Deixa pra lá tudo isso, vou pensar em como foi divertido ter jogado e em como o filme foi ótimo, tão bem dirigido, com atores tão maravilhosos, com uma estória tão tensa, tão triste...
Ah, e ainda ganhei um montão de chitas! Esse domingo foi só de lucro!
Ah, eu pintei meu cabelo de novo. Será que um dia meu cabelo vai simplesmente cair de tanta coisa, tanta química?
Passei uma cor chamada borgonha, que deveria ter ficado, de acordo com a caixinha, arroxeado, mas tá vinho na raiz e preto no resto... enfim, coisas de tinta. Tô achando o cheiro bem enjoativo também, cheiro de tinta de cabelo... e eu tô ouvindo o cd de músicas fofas que um amigo gravou pra mim e tem umas musiquinhas tão bonitinhas que dá uma vontade louca de chorar porque essas músicas deveriam vir acompanhadas de beijos na boca e cheiro no pescoço, mas eu só tenho mesmo duas caixas de bombom e sorvete de passas ao rum... Essa música que tá tocando agora é especialmente machucadora de coraçãozinho "eighties fun" do Camera Obscura. É tão fofa! Tão fofa que dói!
Amanhã eu não verei meu Certo Alguém. Certo Alguém? Eu poderia ter escolhido alguém mais errado pra gostar do que ele? Ele deve ser o cara certo de alguém, com certeza, mas não é o meu. Por que será tão difícil aceitar isso? Eu queria ser mais racional e menos emotiva nessas horas. Nessas horas e nas provas de estatística aplicada...
Ah, deuses, coisas das mais variadas ficam me perturbando os pensamentos que já andam tão aéreos, tão indóceis... Penso no cheiro dele, na prova de estatística, na música Caramel, em chocolate, na manhã de amanhã que não tarda a chegar, no rosto dos meus amigos desfilando na minha cabeça, no Johnny Deep, na atriz que esteve também em Orgulho e Preconceito, na viagem pra Ilha Grande que não vai acontecer, nas bolsas por fazer, no recesso que parece qua não chega nunca, nas piadinhas bobas dele que eu adoro... Ele é engraçado, sabe, me faz rir mesmo quando eu não quero. Acho que isso é o que eu mais gosto nele... talvez porque dê aquela falsa impressão de que ele não poderia me deixar triste... Que idiotice! Mais triste do que estou agora....
A amiga do cinema disse pra eu ligar pra ela quando estivesse triste... Acho uma péssima idéia... lacrimosa como ando... não me acostumei ainda a chorar em público... É que é tão estúpido chorar por coisas tão inúteis... Eu só deveria chorar se isso resolvesse alguma coisa.
Eu não deveria chorar nunca.
Eu não tenho a menor idéia de onde ele esteja agora. Quer coisa mais estúpida do que se sentir saudade de Alguém que não gasta um segundo do seu precioso tempo lembrando que eu existo?
É muita coisa me invadindo agora... Muita coisa me perpassando sem nem pedir licença...
Boa noite, meus senhores, antes que eu me deixe atormentar pelo resto da noite e veja o dia amanhecer sem obter nenhuma resposta pras minhas perguntas estúpidas...
2 Comments:
Oi, Verônica! Tem tempo que eu não leio seu blog, e só tô passando pra te recomendar um bom programa pra hoje. Meu sobrinho é bailarino profissional e tá com um espetáculo lá no Teatro Plínio Marcos, na Funarte (quase ao lado da Sala Cássia Eller), até hoje, às 21h, de graça.
Se você estiver de bobeira e quiser ir, te garanto que você vai gostar!
Beijo,
Nélio
Vevszinha do meu heart,
Eu estava falando sério quando disse que você pode me ligar quando estiver triste...não estou só sendo educada, tá?
Eu gosto muuuuuito de você! E entendo perfeitamente os seus surtos lacrimejantes, porque tenho uns iguaizinhos. Pergunta pra Lara! :))
Então, de verdade, qualquer coisa, mas qualquer mesmo, grita!
Beijos.
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