my asshole means a lot to me
então, o Gianluigi foi embora hoje, há algumas horas... e tudo volta ao normal, à rotina mais que conhecida... vou sentir a falta dele, mas, de certa forma, foi um alívio porque a situação ficaria insustentável em pouco tempo: ele é um cara diurno, que sonha em ter filhos e em ter uma esposa, que gosta de esportes e música animada pra dançar sempre. ele acredita que vai ter um relacionamento em que a mulher vai ser muito parecida com ele, vão gostar das mesmas coisas, vão ser como que feitos um pra o outro. eu sou uma realista: acredito que vou ter que batalhar muito pra manter um relacionamento com um cara que não vai ter muita coisa em comum comigo porque eu gosto de diferenças, de pontos de vista diferentes, gostos diferentes. detesto contos de fada com seus príncipes perfeitos e princesinhas irretocáveis. eu acredito no trabalho duro de se construir algo em comum: o relacionamento. bem, eu sou uma notívaga confessa, ociosa enquanto posso e adoro muitos estilos de música e não tenho paciência pra uma coisa só o tempo inteiro. ah, e ele ainda detesta a Maria Bethânia... o que mais posso dizer?! eu nunca poderia levar algo a diante com um cara que não respeita a Maria Bethânia. acho que isso agora vai servir pra mim como um parâmetro: a música. bem, tem gente cujos parâmetros dizem respeito ao tamanho da bunda e do peito, do salário, do tamanho do pau, da religião, da quantidade de parceiros anteriores e blá, blá, blá. o meu parâmetro será “você gosta da Maria Bethânia?”. pode até não gostar, mas se fizer pouco caso dela, putz, tá fora de cara.
acho que um outro parâmetro bom é o tipo de papel higiênico que o cara usa. pensei nisso agorinha no supermercado. eu estava comprando papel higiênico e sempre levo o mesmo, aquele macio de folha dupla, o melhor pra o meu cú, claro. mas eu sempre fico horrorizada com aqueles pacotes enormes com 8 rolos que são mais baratos e tal, mas, putamerda!, são umas lixas!!! daí fiquei pensando: porra, meu cú significa muito pra mim. acho que as pessoas deveriam se preocupar mais com seus cús e gastar um pouco mais na hora de comprar papel higiênico. mas, sei lá, cada um com suas prioridades, né? mas da próxima vez que um cara vier dar em cima de mim, vou perguntar, depois de “você gosta da Maria Bethânia?” , “que tipo de papel higiênico você usa?” bem, se ele me disser algo do tipo “sei lá, tanto faz”, xiiii, péssima resposta, o cara não liga nem pra o próprio cú, por que daria valor à mim? não acredito em pessoas que não se amam, que não se cuidam, que põem os outros como prioridade em detrimento de si próprios. my ass! bem, isso também não significa que eu estou procurando um metrossexual porque tem coisas que um homem deve fazer pra justificar sua existência e uma delas certamente não diz respeito às unhas... aliás, salão de beleza é lugar que as mulheres deveriam freqüentar menos e isso não diz que os homens devam freqüentar mais. e se um cara se recusar a matar uma barata que por ventura apareça, tá descartadíssimo!!! e não me venha com aquela pergunta imbecil de e se ele for budista? meus ovos! tô nem aí pra isso! o cara tem que matar a barata!!! eu não, claro! eu odeio baratas! elas são simplesmente detestáveis!!! e fazem aquele som asqueroso de crac quando se pisa nelas e eu não quero nenhum dos meus sapatos com o solado sujo de coisa branca que sai de dentro das malditas baratas quando se crac nelas. se estivermos só eu e o cara, ele tem que fazer o serviço. não acredito em caras que não matam insetos ou animais de pequeno porte (como ratos) por coisas como religião ou porque – pior ainda – não acreditam em violência. ok, tudo bem, se eles preferirem a barata à mim, ok, eu sou forte, eu posso suportar isso, mas saibam, meus senhores, eu me restrinjo ao direito de não participar de qualquer atividade de cunho sexual, de beijo ao coito propriamente dito, com tal homem. e tenho dito.
putz, vou sentir falta do Gianluigi... foi divertido, sabe? apesar de ter ficado com os ombros e parte das costas queimados por conta do sol escaldante da Chapada, foi legal. creio que não repetirei tal façanha nos próximos anos, mas valeu a pena. ele queria muito ir. eu queria estar junto dele, então concordei. não foi um sacrifício, foi uma experiência antropológica. isso de fazer exercícios físicos com sol a pino ficou comprovado realmente não ser atividade pra mim. mas, enfim, sobrevivi e confesso que faria novamente se ele me pedisse, obviamente não no próximo final de semana e nem no restante desse ano, mas assim que eu estivesse recuperada deste final de semana, eu iria. o Giangi é um amor de pessoa, é divertido, é simples, animado, enfim, tem um monte de qualidades que eu realmente precisava ver num homem de carne e osso e eu o admiro. gostei muito de tê-lo conhecido e espero que a gente continue em contato. foi uma coisa boa conhece-lo e eu realmente preciso fazer uma atividade física porque não tenho resistência física nenhuma, que merda. é um mal necessário. acho que quero fazer krav maga pra poder dar porrada em cara abusado que insiste em me puxar pelo braço em festa como se eu fosse uma fruta na banca que o primeiro mané abusado que chega, leva. pau no cú dos abusados e, enfim, o Giangi foi uma pausa na minha fase homens-morram-com-dorrrr, menos os meus amiguinhos queridos, claro.
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