quinta-feira, setembro 29, 2005

vinte e nove de setembro

vou decorar as paredes do seu corpo com o suor do meu sono inquieto
forrar da saliva dos meus beijos guardados seus lábios e suas pálpebras
serei sua
serenamente
serei sua selvagem
você é o meu sorriso
e eu vivo
pulso
não corro
olho prao céu nublado
será que vai chuver você em mim?
então espero a resposta
espero descontrolada
risco os muros
quebro vidraças
vandalizo meu corpo inerte
espero
talvez caia a tepestade ou pode até nevar
chuva de granizo
chuva de meteoros
chuva de canivetes
e você sorri de algum lugar
dentro do meu ponto cego