nem mais uma palavra
São quase 10h30. Estou acordada desde às 5h30. Esqueci de desativar o maldito despertador... Não consegui mais dormir. Então fui fazer o que eu deveria ter feito há tempos atrás: verificar o quão idiota eu sou.
Sim, cheguei ao ponto: eu achava que era A Única Flor, porque assim foi-me dito. Quem me disse isso chamou a outra de sua flor também. Que novidade, não?
Aos olhos de tal pessoa talvez eu fosse a única disponível no momento, à mão, no mesmo estado... É nisso que dá acreditar. Não acredito mais em nada e poderia haver algo mais triste pra alguém dizer, mesmo alguém como eu, sempre às voltas com Desespero?
E, ainda, como seria bom se junto com o erro de outrem nos fosse dado um controle pra desligar o nosso sentimento... Seria bom simplesmente não sentir a falta, não lamentar a perda. Seria bom apenas esquecer esquecer esquecer esquecer esquecer...
O pior não estar me sentindo terrivelmente IDIOTA, enganada, traída, o pior é continuar gostando querendo desejando. Mas basta! Basta!
E agora esse céu cinzento, esbranquiçado dá a tônica do meu dia. Poderia ser qualquer hora e está assim desde que abri a cortina.
Quanto a mim, fecho-me mais uma vez.
Chega desse espetáculo de horrores.
Sim, meus senhores, retiro-me às coxias. A partir de agora, nem mais uma palavra sobre este lamentável caso que deveria ser não somente apagado da memória do meu micro, mas da minha própria.
Lamentável.
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