mais perto...
O dia foi cansativo, com minha usual correria pra UnB e depois pra o trabalho. A última turma me fez me arrepender amargamente, como sempre, de não ter tomado outro rumo na vida, mas sabe quando de repente, num segundo, talvez dois, a gente se sente deliciosamente ali, naquele exato lugar, naquele preciso momento?
Ah, meus senhores, minha tarde foi cansativa, mas a noite foi boa. Tudo começou MUITO bem e vocês hão de perdoar meu estado de espírito pueril e afobado, mas hoje, meus senhores, hoje eu fiz o que há muito espero: abracei Alguém. Podem rir de mim, meus senhores, mas não zombem do sentimento porque é puro. Eu quis tanto abraçá-lo em tantas ocasiões!, ou seria melhor dizer em todas as ocasiões? Mas hoje, hoje eu senti que deveria abraçá-lo, que deveria... então ele estacionou o carro em cima da calçada e eu disse tchau e percebi uma certa hesitação ou ansiedade na voz dele, sei lá, talvez fosse mesmo pura projeção do meu desejo por ele na minha imaginação me fazendo perceber coisas que simplesmente não existe, mas, enfim, o fato é que eu senti isso e resolvi que lhe daria um abraço e disse simplesmente “me dá um abraço” ou coisa que o valha e o abracei. Tentei retê-lo o quanto pude nos braços, mas foi tão breve o momento... tão curto, tão efêmero que não pôde deixar de estar comigo desde então. Eu saí do carro sorrindo e continuo com esse sorriso na boca, mas só eu sei, só eu o sinto. Só eu senti o corpo dele junto ao meu, aquele cheiro dele de homem, e eu o apertei, eu o retive... E a despeito de tudo e qualquer coisa que ele possa ter imaginado por causa desse gesto nem um pouco espontâneo (mas desse detalhe só eu sei...), eu o abracei. Eu o abracei! Mesmo com medo e com vergonha eu me virei na direção dele e me lancei em seus braços.
Achei que ele tentou me dar um beijo no rosto, mas não chegou a encostar seus lábios na minha bochecha. Uma pena! Fica pra próxima oportunidade. Sei lá se ele vai querer me dar carona outra vez na vida, mas saibam, meus senhores, valeu a pena porque eu me superei naquele momento, eu dominei tudo o que em mim conspirava contra mim mesma e eu o toquei. Finalmente. Finalmente um abraço, um carinho, uma proximidade concreta, para além das palavras.
Talvez ele até me trate de maneira totalmente diferente (negativamente) a partir de agora, por que, afinal, que sei eu de sua vida, de suas motivações? Eu nada sei. Nada. E queria saber muito... Então foi isso, apenas um abraço. Um abraço que foi dado porque algo despertou em mim e disse-se “abrace-o!” com uma voz tão imperativa, tão certeira que eu tive que abraçá-lo...
A outra coisa bacana da noite foi ter visto X-Men 3 antes da pré-estréia. Fui com meus amigos, eles me deram um convite. Foi um filme excelente e ainda mais por ter sido visto de graça! Melhor do que isso, só se tivesse sido visto com Alguém também, aí teria sido perfeito. Mas, enfim, a estória é boa, os efeitos são do caralho, o Wolverine é lindo e eu achei que foi ótimo estar ali com eles.
Ah, meus senhores, agora meu cabelo está escuro, algo entre o castanho e o acaju. Mudei de cor no domingo e, quer saber, estou em constante mudança internamente, como poderia não fazer isso externamente?!
Gostaria de, nestas poucas horas que me restam nesta linda noite, sonhar com ele, já que, na vida real, muito pouco ou quase nada acontece dele pra mim. Ai, ai...
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